quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ministério: serviço ou ser visto?



A palavra ministério vem do grego, diakonia, que significa serviço, ou em um significado mais amplo, mordomo, o que remete a idéia literal de um empregado. A bíblia diz em Efésios 4:11-12 “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” que é o próprio Deus que concede o ministério, cada um de acordo com seus maiores dons e características pessoais. Mas também podemos observar que o ministério deve visar apenas o crescimento e edificação do corpo de Cristo.

Um grande problema de quando buscamos um ministério é a motivação do nosso coração. Muitas vezes nos pegamos querendo mesmo aparecer, mostrar para o outro que sabemos mais de Bíblia, que podemos mandar porque somos líderes, que os outros “pobres mortais” devem nos exaltar. O problema é que esquecemos o motivo real de Deus querer nos usar. Quando Ele chama alguém, Ele capacita sim, mas somos todos indignos da maravilhosa graça do Senhor, carecemos do grande amor e misericórdia Dele assim como todos os outros e o mais importante, temos uma responsabilidade em nossos ombros de levar o nome de Jesus, conduzir as ovelhas para o caminho certo, ensinar a respeito do poder de Jesus.

Os levitas do antigo testamento não tinham nenhuma herança, a herança deles era apenas o ministério (serviço) sacerdotal, mas o Senhor diz em Números 3:12b “os levitas são meus”. Que honra é poder ser separado para Deus e para o seu chamado. Servir nossos irmãos e depois ser servido pelo próprio Senhor já é maravilhoso demais para nos importarmos com status e poder.

AMOR, esta palavra deve ser o que pulsa no coração de um verdadeiro servo de Deus. Sejamos dignos do chamamento do nosso Senhor!

Pra. Nanda Castro

domingo, 24 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


POLITICAMENTE INCORRETOS

Cuidado com o que você fala; não diga exatamente o que pensa e nunca, nunca se posicione. Essa pode-se dizer, é a frase que rege o nosso sistema de comunicação atual. Quase como uma lei da física, esses conceitos tem invadido o imaginário popular de modo que qualquer sujeito que ouse ir contra está em queda livre, caindo em um grande abismo social.
Vivemos em uma sociedade pós-moderna e tecnológica, uma sociedade que deu um salto da “idade da pedra” para as cirurgias a laser, das carruagens de ferro para os ônibus espaciais, enfim, muitas das coisas ilustradas em filmes de Hollywood da época de nossos pais são completamente normais em nosso cotidiano, e a humanidade caminha para avanços ainda maiores. Entretanto, mesmo em meio a tanto crescimento há ainda comportamentos que se repetem de tempos em tempos, comportamentos dentre os membros de nossa sociedade os quais muitas vezes mudam de nome, mas que são tão antigos quanto à própria história.
Desde que o homem começou a escrever e também passou a se expressar, surgiram também aqueles que queriam controlar ou mensurar tudo o que era falado publicamente. Livros foram fiscalizados, filósofos e pensadores calados, profetas martirizados. Tudo para manter a “ordem”, ou a tranqüilidade e poder absoluto de uma minoria tirana.
O termo “politicamente correto” surgiu no meio editorial, na imprensa e na mídia há pouco tempo; trata-se de um conjunto de regras que impõe uma maneira correta de expressar publicamente a opinião de qualquer indivíduo, visando minimizar pensamentos ou opiniões raciais, religiosas, sexistas e etc. Trocando em miúdos ou em uma linguagem que qualquer um entenda, é o esforço para que ninguém se posicione contra um princípio ou uma ação com a qual não concorda. Esse conceito é muito recente na sociedade, no entanto vemos traços desse pensamento desde a invenção e popularização de imprensa em Gutenberg. Porém, o que antes era perseguição religiosa, depois ganhou o nome de censura e hoje se transformou no conceito do que é politicamente correto ou não.
Dessa forma, qualquer sujeito que compartilhe de uma opinião contrária à massa e a expresse de forma pública está sujeito a cair em um abismo de condenação popular, sendo assim, até mesmo nossas convicções religiosas estão ameaçadas, pois aquilo que consideramos pecado, se mencionado hoje é visto como intolerância.
A verdade é que o nosso inimigo tem tentado nos calar usando de forma sutil conceitos que ele mesmo estabeleceu na sociedade para nos lançar às margens dela. A vontade do diabo é que a Palavra de Deus pare de ser pregada, pois falar sobre castidade pré-casamento é visto como uma grande ignorância e fanatismo religioso, nos posicionarmos contra o homossexualismo, por exemplo, se tornou algo pejorativo e criminoso. Em suma, estamos sendo perseguidos e censurados com a desculpa de todo um conceito estabelecido em nossa sociedade moderna. 
Não estou aqui para promover preconceito e extremismo, tampouco seria a favor de atitudes violentas ou radicais contra quaisquer tipo de pessoas ou grupos de ordem religiosa ou filosófica, entretanto, percebo que a grande verdade é que vivemos na “contra mão” desse mundo e de seu sistema e no atual contexto, todos que vivem assim são taxados então de “politicamente incorretos”.
O fato é que nosso mestre avisou que seriamos perseguidos e injuriados por amor de Seu Nome e Sua Palavra, por isso, concluo que se nossa visão do mundo é contrária ao sistema por amor do Senhor; NÃO NOS ENVERGONHEMOS DISSO! 
Então que venham os rótulos e que nos tornemos controversos ou marginalizados, pois de toda a forma, sempre fomos considerados loucos mesmo! Portanto, se ganhamos um novo apelido perante a sociedade, que seja. Declaro que sou um “politicamente incorreto”, e o serei por amor ao Senhor enquanto eu viver.

by: Pr. Sami Castro

O MAIOR DOS MANDAMENTOS

Ultimamente temos ouvido muito sobre santidade, paixão, busca, extravagância no Senhor, fome e sede, enfim, diante dessas muitas pregações, admoestações e exortações bíblicas, e, movidos pelo desejo de acertar o alvo, há um momento em que chegamos a questão inevitável, aquela mesma questão que se apresentou a Jesus por parte de um doutor da lei que indagou o mestre sobre qual seria o maior ou mais importante dos mandamentos, pelo que Jesus lhe respondeu: “O maior mandamento é este: amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” E continuou: “o segundo é semelhante a este: amarás o teu próximo como a ti mesmo” E concluiu: “Nestes dois mandamentos estão contidos toda a lei e os profetas”.

Ao dizer que em dois mandamentos apenas, todo o resto se resumia, Jesus não somente nos esclarece, como também nos leva a um novo patamar no nível de entendimento das escrituras e da vontade de Deus, pois se decidirmos sinceramente obedecer a esse texto nossa vida cristã mudará drasticamente.

Pensando que se amássemos ao Senhor com todo nosso ser seriamos transformados por Sua presença então podemos concluir que esse processo de transformação culminaria em uma mudança de mente e comportamento tão grande que nos faria pessoas mais amáveis e bondosas, o que inevitavelmente nos levaria ao nível de amor e consideração para com o nosso próximo, o qual as escrituras recomendam.
O fato é que a tarefa é simples, porém, nada fácil, pois para vivermos em obediência a esta palavra precisamos fazer uma escolha em nossas vidas, a escolha de dizermos não aos nossos próprios desejos e vontades, ao nosso ego e arrogância, aos nossos valores e conceitos pré estabelecidos, pois só assim conseguiremos amar verdadeiramente ao Senhor, e então amaremos aquela pessoa que nos ‘’ tira do sério’’.

Atualmente grande parte dos cristãos vivem buscando uma vida próspera e sossegada. Os membros das igrejas buscam viver de acordo com um código de conduta que mais impressiona àquelas pessoas que não conhecem ao Senhor, entretanto não se preocupam em amar o próximo. Isso é perceptível pelo alto índice de fofoca no meio do povo de Deus, também pelo número de pessoas que não se dão bem dentro da mesma comunidade cristã e chega ao ponto dessa falta de amor causar as ditas ‘’panelinhas’’, afastando cada vez mais as pessoas e causando também um abismo de separação para com Deus, pois a Palavra nos ensina que se dissermos que amamos a Deus, mas aborrecemos nosso irmão, somos mentirosos e Deus não está em nós.

Nosso dever nessa geração vai muito além de termos um comportamento extravagante nos cultos, nos vestirmos decentemente, falarmos de Jesus com nossos amigos ou frequentarmos uma igreja; nosso compromisso é o de vivermos o evangelho de forma plena, amando o nosso próximo como a nós mesmos e ao Senhor acima de tudo. 

Pr. Sami Castro